Famílias no campo : : Passado e presente em duas freguesias do Baixo Minho / / Karin Wall.
É uma paisagem verde, de luminosidade variável mas intensa, salpicada de casas e fábricas, onde se desenham montes de baixo relevo, pequenas bouças de pinheiros, campos em rectângulo e uma variedade mal organizada de caminhos, atalhos e estradas. O que mais impressiona hoje no Baixo Minho é o...
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Place / Publishing House: | Lisboa : : Etnográfica Press,, 1998. |
Year of Publication: | 1998 |
Language: | Portuguese |
Physical Description: | 1 online resource (373 pages) |
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Other title: | Famílias no campo |
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Summary: | É uma paisagem verde, de luminosidade variável mas intensa, salpicada de casas e fábricas, onde se desenham montes de baixo relevo, pequenas bouças de pinheiros, campos em rectângulo e uma variedade mal organizada de caminhos, atalhos e estradas. O que mais impressiona hoje no Baixo Minho é o movimento constante, de pessoas e veículos, dos que se deslocam dez, vinte ou trinta quilómetros para ir e vir do emprego, da escola ou da praia ao domingo. Os que trabalham no campo, esses, cruzam-se mais devagar no espaço da própria aldeia, a pé ou de tractor, e quase sempre sozinhos ou em grupos de dois ou três. Aí, ao contrário da paisagem verde e húmida, a mudança social é bem visível: no campo onde, há cinquenta anos, um lavrador dirigia um colectivo de trabalhadores, composto pelos seus familiares, criados e jornaleiros, encontra-se agora um agricultor solitário montado no tractor. Nas casas também se encontram continuidades e rupturas. As novas, de janelas e jardim virados para a estrada, abrigam famílias de operários fabris, empregados, pequenos empresários ou, ainda, agricultores que preferem construir uma casa nova e abandonar a antiga, a casa de lavoura granítica e resguardada do olhar público pelos muros envolventes. |
Hierarchical level: | Monograph |
Statement of Responsibility: | Karin Wall. |