Os judeus portugueses de Hamburgo : : a história de uma comunidade mercantil no século XVII / / Hugo Martins.

The present book investigates the social and religious history of the Portuguese-Jewish community of Hamburg during what may have been the most important period of its history - the second half of the seventeenth century. The political and economic rise of this small but influential community of New...

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Place / Publishing House:Firenze, Italy : : Firenze University Press,, 2021.
Year of Publication:2021
Language:Portuguese
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Os judeus portugueses de Hamburgo : a história de uma comunidade mercantil no século XVII / Hugo Martins.
Os Judeus portugueses de Hamburgo
Firenze, Italy : Firenze University Press, 2021.
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The present book investigates the social and religious history of the Portuguese-Jewish community of Hamburg during what may have been the most important period of its history - the second half of the seventeenth century. The political and economic rise of this small but influential community of New Christian bankers and merchants is analysed against the backdrop of its institutional dynamics, in an overall perspective never before conceived. The political, religious, economic, legal, charitable and disciplinary history of the community is thus explored through the analysis of the protocol books of the Portuguese Nation of Hamburg, written between 1652 and 1682. This is the intimate and fascinating journey of their everyday lives, hopes and challenges, as brought to us by their leaders.
In Portuguese.
Prefácio 15 -- Nota sobre a terminologia 17 -- Glossário de termos 19 -- Introdução 23 -- Objectivo e organização do trabalho 23 -- Estado da Arte 26 -- Fontes 30 -- I - CONTEXTO HISTÓRICO -- 1. A Diáspora Sefardita Ocidental 35 -- 1.1. Expulsão, perseguição e estigma 35 -- 1.2. A Diáspora dos Homens da Nação 37 -- 1.3. Características económicas, culturais e religiosas da Nação 42 -- 2. História do estabelecimento português em Hamburgo (Séc. XVII) 45 -- 2.1. Os primeiros cristãos-novos até ao contrato de residência de 45 -- 2.2. Contrato de residência de 1617 49 -- 2.3. Fundação da comunidade e criação de estruturas religiosas 51 -- 2.4. Reacção à dissidência religiosa 57 -- 2.5. Consolidação e desenvolvimento económico (1620-1640) 61 -- 2.6. Negociações para o contrato de 1623 62 -- 2.7. Queixas contra os judeus portugueses após o contrato de 1623 64 -- 2.8. Negociações para o contrato de 1650 66 -- 2.9. Apogeu económico e cultural (1640-1670) 68 -- 2.10.Imagem e apresentação dos portugueses em Hamburgo 74 -- 2.11.Projectos para a construção da sinagoga geral 77 -- 2.12.O fervor sabatianista em Hamburgo 81 -- 2.13.Últimos anos - declínio e crise (1670-1697) 86 -- II - O KAHAL E A SUA ORGANIZAÇÃO -- 1. A liderança comunitária 91 -- 1.1. O Mahamad 91 -- 1.2. Funções do Mahamad 94 -- 1.3. Indivíduos e famílias mais representados no Mahamad 100 -- 1.4. Critérios de selecção do Mahamad 105 -- 1.5. A junta grande e os velhos 106 -- 2. Dissolução congregacional e centralização política (1652-1682) - O -- trajecto particular da comunidade portuguesa de Hamburgo 109 -- 2.1. O rasto da clandestinidade e do confinamento 109 -- 2.2. Afiliações congregacionais antes e depois do acordo de -- unificação 111 -- 2.3. Identidade congregacional e distinção familiar 116 -- 2.4. Processo eleitoral e composição do Mahamad: Oligarquia vs. -- Democracia 120 -- 2.5. O caso Lima-Curiel e o caminho para a democratização 123 -- 2.6. O vácuo religioso e o impulso para a oligarquia 126 -- 3. Administração financeira 131 -- 3.1. Receitas do kahal 131 -- 3.2. Despesas do kahal 134 -- 3.3. Eligibilidade para a tributação fiscal 136 -- 3.4. Política fiscal e medidas de controlo orçamental 136 -- 4. Funcionários públicos 141 -- 4.1 Hachamim 141 -- 4.2 Hazanim 154 -- 4.3 Robissim 154 -- 4.4 Sochetim e bodequim 161 -- 4.5 Samashim 162 -- 4.6 O escrivão 163 -- 5. Instituições religiosas e educativas 165 -- 5.1. A sinagoga 165 -- 5.1.1. Administração dos assuntos sinagogais 168 -- 5.1.2. Legislação sobre a conduta e a ordem dentro da -- sinagoga 170 -- 5.1.3. Legislação sobre os moços na sinagoga 174 -- 5.2. Talmud Torah - a escola elementar da nação 176 -- 5.2.1. Estatutos da Talmud Torah 177 -- 5.2.2. Evolução da Talmud Torah - Conflitos e reformas -- entre 1652-1682 180 -- 5.2.3. Conflitos metodológicos em torno da orientação -- pedagógica 184 -- 5.3. Yeshivah 187 -- 5.4. O matadouro ritual e a administração da carne 188 -- 5.5. O banho ritual 192 -- 6. Justiça comunitária 195 -- 6.1. Introdução 195 -- 6.2. A origem dos pleitos na tradição sefardita 196 -- 6.3. O processo litigioso 197 -- 6.4. Reformas no sistema de pleitos da comunidade de Hamburgo 201 -- 6.5. Críticas ao sistema de pleitos - o caso de Moseh Abudiente 206 -- 6.6. Dados estatísticos sobre os pleitos (período 1652-1682) 209 -- 6.7. Causas da alta litigiosidade: a contenda como reflexo de um -- mal maior 213 -- 6.8. A Justiça da terra: âmbito jurisdicional e tribunais 214 -- 6.9. A dimensão multiconfessional da justiça da terra 217 -- 6.10.Contexto multijurisdicional enquanto via de promoção -- socioeconómica 218 -- 6.11.O juramento e as suas utilizações no contexto da justiça da -- terra 221 -- 6.12.Pressão comunitária e iniciativa individual - Análise de alguns -- casos 223 -- 6.13.Considerações finais 227 -- 7. Assistência Social e Instituições Caritativas 229 -- 7.1. Introdução 229 -- 7.2. Assistência prestada por instituições caritativas 230 -- 7.2.1. A Hebra de Bikur Holim 230 -- 7.2.2. A Guemillut Hassadim 233 -- 7.2.3. A irmandade Ets Haim 235 -- 7.3. Assistência prestada pelo Mahamad 237 -- 7.3.1. O rol dos tamidim 237 -- 7.3.2. Os selos de peamim e outras contribuições regulares 238 -- 7.3.3. Contribuições para a Terra Santa, cativos e -- calamidades 240 -- 7.3.4. Socorros, adiantamentos e empréstimos 244 -- 7.3.5. Subsídios de viagem 245 -- 7.3.6. Subsídios para casamentos 246 -- 7.3.7. Distribuição de roupa para os pobres 248 -- 7.3.8. Enjeitados e Órfãos 249 -- 7.3.9. Assistência aos pobres vergonhosos 253 -- 7.3.10.Assistência aos Forasteiros 253 -- 7.4. As migrações forçadas 255 -- 7.5. Actividade caritativa promovida por particulares 258 -- 7.6. Actividade caritativa promovida por sociedades privadas - -- análise de um caso particular 261 -- 7.7. A reorganização da assistência comunitária após 1666-67 263 -- 7.8. Considerações Finais 266 -- III - ORTODOXIA E MORALIDADE -- 1. Disciplina social 271 -- 1.1. O herem em Hamburgo - uma análise geral e comparativa 271 -- 1.2. Tendências e padrões dos registos criminais 280 -- 1.3. Encarceramento no Rasphuis 283 -- 1.4. Detecção e avaliação da culpabilidade 285 -- 1.5. O "arrependimento" 285 -- 2. As mulheres e a disciplina comunitária 287 -- 2.1. Casos de transgressões envolvendo mulheres 288 -- 2.2. Cooperação, negociação e manipulação - O Mahamad como -- instância de poder 292 -- 2.3. Considerações finais 294 -- 3. Esfera Doméstica e vida Familiar 295 -- 3.1. Extensão da regulamentação comunitária aos costumes, ritos e -- tradições populares 295 -- 3.1.1 Legislação sobre os festivais religiosos - Simchat Torá -- e Purim 296 -- 3.1.2. As cerimónias do ciclo de vida judaico - a nomeação -- do recém-nascido, o beretiot, e o casamento 298 -- 3.2. Extensão da regulamentação comunitária às prerrogativas -- familiares 302 -- 3.2.1. A institucionalização do matrimónio - os regulamentos -- comunitários 302 -- 3.2.2. Testamentos, heranças e quetubot 305 -- 3.2.3. Os casamentos clandestinos 306 -- 3.2.4. O «acunhadar» em Livorno, Amesterdão e Hamburgo -- - três atitudes face à lei e ao costume religioso 309 -- 3.2.5. Casamento de um negro com uma portuguesa 311 -- 3.2.6. Regulamentação comunitária em torno do divórcio 312 -- 3.2.7. O divórcio - processo e consequências 314 -- 3.2.8. Vida conjugal, violência doméstica e deveres dos -- maridos 315 -- 3.3. Considerações finais 317 -- 4. Transgressões e ofensas puníveis pelos estatutos da nação 319 -- 4.1. A guarda do Shabat e restantes feriados religiosos 319 -- 4.2. Jogos e apostas em dias festivos e jejuns 321 -- 4.3. "Desaforos e ynsolencias" de moços e mancebos da nação 322 -- 4.4. Circuncisões a gentios 326 -- 4.5. Corte da barba com navalha 327 -- 4.6. Escrúpulo nos banhos 329 -- 4.7. "Pecados de assentamento" com goias da terra 330 -- 4.8. O Baal Teshuvah e as viagens às "Terras de idolatria" 332 -- 4.9. Os "tratos simulados" e a especulação 334 -- 4.10.Tratos ilícitos da moeda 335 -- 4.11. "Tratos subreptícios" e o problema de imagem 337 -- 4.12.Os "abomináveis pecados" de malsinaria 341 -- 4.13.O flagelo dos roubos 344 -- 4.14.Agressões, facadas, ameaças e palavras injuriosas 345 -- Conclusão 349 -- Anexos 357 -- Critérios de transcrição de documentos manuscritos 357 -- 1. Unificação congregacional de 1652 (Talmud Torah, Keter Torah, -- Neve Shalom e Magen David) 358 -- 2. Estatutos fundadores da congregação única Bet Israel 359 -- 3. Estatutos fundadores da escola da comunidade - Talmud Torah 364 -- 4.
Privilégios e obrigações da irmandade Guemillut Hassadim 367 -- 5. Fundação da irmandade privada Ets Haim e sua consequente -- incorporação na congregação geral 369 -- 6. Finta Geral de 1656 370 -- 7. Finta Geral de 1658 372 -- 8. Direito da Nação de 1652 373 -- 9. Excertos no livro protocolar em referência a Sabbatai Zevi 374 -- 10. Desacato na sinagoga e cisma da família Lima / Condições da sua -- reentrada na congregação geral 378 -- Referências Bibliográficas 385 -- 1.
Fontes 385 -- 1.1. Fontes Manuscritas 385 -- 1.2. Fontes Impressas 386 -- 2. Bibliografia 389 -- 2.1. Guias Documentais, Bibliografias, Dicionários, -- Enciclopédias, Genealogias e catálogos de exposição 389 -- 2.2.
Estudos 390 -- Índice de Pessoas 405.
Jews, Portuguese Germany Hamburg History 17th century.
Jews, Portuguese Germany Hamburg Social conditions 17th century.
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language Portuguese
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Os judeus portugueses de Hamburgo : a história de uma comunidade mercantil no século XVII /
Prefácio 15 -- Nota sobre a terminologia 17 -- Glossário de termos 19 -- Introdução 23 -- Objectivo e organização do trabalho 23 -- Estado da Arte 26 -- Fontes 30 -- I - CONTEXTO HISTÓRICO -- 1. A Diáspora Sefardita Ocidental 35 -- 1.1. Expulsão, perseguição e estigma 35 -- 1.2. A Diáspora dos Homens da Nação 37 -- 1.3. Características económicas, culturais e religiosas da Nação 42 -- 2. História do estabelecimento português em Hamburgo (Séc. XVII) 45 -- 2.1. Os primeiros cristãos-novos até ao contrato de residência de 45 -- 2.2. Contrato de residência de 1617 49 -- 2.3. Fundação da comunidade e criação de estruturas religiosas 51 -- 2.4. Reacção à dissidência religiosa 57 -- 2.5. Consolidação e desenvolvimento económico (1620-1640) 61 -- 2.6. Negociações para o contrato de 1623 62 -- 2.7. Queixas contra os judeus portugueses após o contrato de 1623 64 -- 2.8. Negociações para o contrato de 1650 66 -- 2.9. Apogeu económico e cultural (1640-1670) 68 -- 2.10.Imagem e apresentação dos portugueses em Hamburgo 74 -- 2.11.Projectos para a construção da sinagoga geral 77 -- 2.12.O fervor sabatianista em Hamburgo 81 -- 2.13.Últimos anos - declínio e crise (1670-1697) 86 -- II - O KAHAL E A SUA ORGANIZAÇÃO -- 1. A liderança comunitária 91 -- 1.1. O Mahamad 91 -- 1.2. Funções do Mahamad 94 -- 1.3. Indivíduos e famílias mais representados no Mahamad 100 -- 1.4. Critérios de selecção do Mahamad 105 -- 1.5. A junta grande e os velhos 106 -- 2. Dissolução congregacional e centralização política (1652-1682) - O -- trajecto particular da comunidade portuguesa de Hamburgo 109 -- 2.1. O rasto da clandestinidade e do confinamento 109 -- 2.2. Afiliações congregacionais antes e depois do acordo de -- unificação 111 -- 2.3. Identidade congregacional e distinção familiar 116 -- 2.4. Processo eleitoral e composição do Mahamad: Oligarquia vs. -- Democracia 120 -- 2.5. O caso Lima-Curiel e o caminho para a democratização 123 -- 2.6. O vácuo religioso e o impulso para a oligarquia 126 -- 3. Administração financeira 131 -- 3.1. Receitas do kahal 131 -- 3.2. Despesas do kahal 134 -- 3.3. Eligibilidade para a tributação fiscal 136 -- 3.4. Política fiscal e medidas de controlo orçamental 136 -- 4. Funcionários públicos 141 -- 4.1 Hachamim 141 -- 4.2 Hazanim 154 -- 4.3 Robissim 154 -- 4.4 Sochetim e bodequim 161 -- 4.5 Samashim 162 -- 4.6 O escrivão 163 -- 5. Instituições religiosas e educativas 165 -- 5.1. A sinagoga 165 -- 5.1.1. Administração dos assuntos sinagogais 168 -- 5.1.2. Legislação sobre a conduta e a ordem dentro da -- sinagoga 170 -- 5.1.3. Legislação sobre os moços na sinagoga 174 -- 5.2. Talmud Torah - a escola elementar da nação 176 -- 5.2.1. Estatutos da Talmud Torah 177 -- 5.2.2. Evolução da Talmud Torah - Conflitos e reformas -- entre 1652-1682 180 -- 5.2.3. Conflitos metodológicos em torno da orientação -- pedagógica 184 -- 5.3. Yeshivah 187 -- 5.4. O matadouro ritual e a administração da carne 188 -- 5.5. O banho ritual 192 -- 6. Justiça comunitária 195 -- 6.1. Introdução 195 -- 6.2. A origem dos pleitos na tradição sefardita 196 -- 6.3. O processo litigioso 197 -- 6.4. Reformas no sistema de pleitos da comunidade de Hamburgo 201 -- 6.5. Críticas ao sistema de pleitos - o caso de Moseh Abudiente 206 -- 6.6. Dados estatísticos sobre os pleitos (período 1652-1682) 209 -- 6.7. Causas da alta litigiosidade: a contenda como reflexo de um -- mal maior 213 -- 6.8. A Justiça da terra: âmbito jurisdicional e tribunais 214 -- 6.9. A dimensão multiconfessional da justiça da terra 217 -- 6.10.Contexto multijurisdicional enquanto via de promoção -- socioeconómica 218 -- 6.11.O juramento e as suas utilizações no contexto da justiça da -- terra 221 -- 6.12.Pressão comunitária e iniciativa individual - Análise de alguns -- casos 223 -- 6.13.Considerações finais 227 -- 7. Assistência Social e Instituições Caritativas 229 -- 7.1. Introdução 229 -- 7.2. Assistência prestada por instituições caritativas 230 -- 7.2.1. A Hebra de Bikur Holim 230 -- 7.2.2. A Guemillut Hassadim 233 -- 7.2.3. A irmandade Ets Haim 235 -- 7.3. Assistência prestada pelo Mahamad 237 -- 7.3.1. O rol dos tamidim 237 -- 7.3.2. Os selos de peamim e outras contribuições regulares 238 -- 7.3.3. Contribuições para a Terra Santa, cativos e -- calamidades 240 -- 7.3.4. Socorros, adiantamentos e empréstimos 244 -- 7.3.5. Subsídios de viagem 245 -- 7.3.6. Subsídios para casamentos 246 -- 7.3.7. Distribuição de roupa para os pobres 248 -- 7.3.8. Enjeitados e Órfãos 249 -- 7.3.9. Assistência aos pobres vergonhosos 253 -- 7.3.10.Assistência aos Forasteiros 253 -- 7.4. As migrações forçadas 255 -- 7.5. Actividade caritativa promovida por particulares 258 -- 7.6. Actividade caritativa promovida por sociedades privadas - -- análise de um caso particular 261 -- 7.7. A reorganização da assistência comunitária após 1666-67 263 -- 7.8. Considerações Finais 266 -- III - ORTODOXIA E MORALIDADE -- 1. Disciplina social 271 -- 1.1. O herem em Hamburgo - uma análise geral e comparativa 271 -- 1.2. Tendências e padrões dos registos criminais 280 -- 1.3. Encarceramento no Rasphuis 283 -- 1.4. Detecção e avaliação da culpabilidade 285 -- 1.5. O "arrependimento" 285 -- 2. As mulheres e a disciplina comunitária 287 -- 2.1. Casos de transgressões envolvendo mulheres 288 -- 2.2. Cooperação, negociação e manipulação - O Mahamad como -- instância de poder 292 -- 2.3. Considerações finais 294 -- 3. Esfera Doméstica e vida Familiar 295 -- 3.1. Extensão da regulamentação comunitária aos costumes, ritos e -- tradições populares 295 -- 3.1.1 Legislação sobre os festivais religiosos - Simchat Torá -- e Purim 296 -- 3.1.2. As cerimónias do ciclo de vida judaico - a nomeação -- do recém-nascido, o beretiot, e o casamento 298 -- 3.2. Extensão da regulamentação comunitária às prerrogativas -- familiares 302 -- 3.2.1. A institucionalização do matrimónio - os regulamentos -- comunitários 302 -- 3.2.2. Testamentos, heranças e quetubot 305 -- 3.2.3. Os casamentos clandestinos 306 -- 3.2.4. O «acunhadar» em Livorno, Amesterdão e Hamburgo -- - três atitudes face à lei e ao costume religioso 309 -- 3.2.5. Casamento de um negro com uma portuguesa 311 -- 3.2.6. Regulamentação comunitária em torno do divórcio 312 -- 3.2.7. O divórcio - processo e consequências 314 -- 3.2.8. Vida conjugal, violência doméstica e deveres dos -- maridos 315 -- 3.3. Considerações finais 317 -- 4. Transgressões e ofensas puníveis pelos estatutos da nação 319 -- 4.1. A guarda do Shabat e restantes feriados religiosos 319 -- 4.2. Jogos e apostas em dias festivos e jejuns 321 -- 4.3. "Desaforos e ynsolencias" de moços e mancebos da nação 322 -- 4.4. Circuncisões a gentios 326 -- 4.5. Corte da barba com navalha 327 -- 4.6. Escrúpulo nos banhos 329 -- 4.7. "Pecados de assentamento" com goias da terra 330 -- 4.8. O Baal Teshuvah e as viagens às "Terras de idolatria" 332 -- 4.9. Os "tratos simulados" e a especulação 334 -- 4.10.Tratos ilícitos da moeda 335 -- 4.11. "Tratos subreptícios" e o problema de imagem 337 -- 4.12.Os "abomináveis pecados" de malsinaria 341 -- 4.13.O flagelo dos roubos 344 -- 4.14.Agressões, facadas, ameaças e palavras injuriosas 345 -- Conclusão 349 -- Anexos 357 -- Critérios de transcrição de documentos manuscritos 357 -- 1. Unificação congregacional de 1652 (Talmud Torah, Keter Torah, -- Neve Shalom e Magen David) 358 -- 2. Estatutos fundadores da congregação única Bet Israel 359 -- 3. Estatutos fundadores da escola da comunidade - Talmud Torah 364 -- 4.
Privilégios e obrigações da irmandade Guemillut Hassadim 367 -- 5. Fundação da irmandade privada Ets Haim e sua consequente -- incorporação na congregação geral 369 -- 6. Finta Geral de 1656 370 -- 7. Finta Geral de 1658 372 -- 8. Direito da Nação de 1652 373 -- 9. Excertos no livro protocolar em referência a Sabbatai Zevi 374 -- 10. Desacato na sinagoga e cisma da família Lima / Condições da sua -- reentrada na congregação geral 378 -- Referências Bibliográficas 385 -- 1.
Fontes 385 -- 1.1. Fontes Manuscritas 385 -- 1.2. Fontes Impressas 386 -- 2. Bibliografia 389 -- 2.1. Guias Documentais, Bibliografias, Dicionários, -- Enciclopédias, Genealogias e catálogos de exposição 389 -- 2.2.
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contents Prefácio 15 -- Nota sobre a terminologia 17 -- Glossário de termos 19 -- Introdução 23 -- Objectivo e organização do trabalho 23 -- Estado da Arte 26 -- Fontes 30 -- I - CONTEXTO HISTÓRICO -- 1. A Diáspora Sefardita Ocidental 35 -- 1.1. Expulsão, perseguição e estigma 35 -- 1.2. A Diáspora dos Homens da Nação 37 -- 1.3. Características económicas, culturais e religiosas da Nação 42 -- 2. História do estabelecimento português em Hamburgo (Séc. XVII) 45 -- 2.1. Os primeiros cristãos-novos até ao contrato de residência de 45 -- 2.2. Contrato de residência de 1617 49 -- 2.3. Fundação da comunidade e criação de estruturas religiosas 51 -- 2.4. Reacção à dissidência religiosa 57 -- 2.5. Consolidação e desenvolvimento económico (1620-1640) 61 -- 2.6. Negociações para o contrato de 1623 62 -- 2.7. Queixas contra os judeus portugueses após o contrato de 1623 64 -- 2.8. Negociações para o contrato de 1650 66 -- 2.9. Apogeu económico e cultural (1640-1670) 68 -- 2.10.Imagem e apresentação dos portugueses em Hamburgo 74 -- 2.11.Projectos para a construção da sinagoga geral 77 -- 2.12.O fervor sabatianista em Hamburgo 81 -- 2.13.Últimos anos - declínio e crise (1670-1697) 86 -- II - O KAHAL E A SUA ORGANIZAÇÃO -- 1. A liderança comunitária 91 -- 1.1. O Mahamad 91 -- 1.2. Funções do Mahamad 94 -- 1.3. Indivíduos e famílias mais representados no Mahamad 100 -- 1.4. Critérios de selecção do Mahamad 105 -- 1.5. A junta grande e os velhos 106 -- 2. Dissolução congregacional e centralização política (1652-1682) - O -- trajecto particular da comunidade portuguesa de Hamburgo 109 -- 2.1. O rasto da clandestinidade e do confinamento 109 -- 2.2. Afiliações congregacionais antes e depois do acordo de -- unificação 111 -- 2.3. Identidade congregacional e distinção familiar 116 -- 2.4. Processo eleitoral e composição do Mahamad: Oligarquia vs. -- Democracia 120 -- 2.5. O caso Lima-Curiel e o caminho para a democratização 123 -- 2.6. O vácuo religioso e o impulso para a oligarquia 126 -- 3. Administração financeira 131 -- 3.1. Receitas do kahal 131 -- 3.2. Despesas do kahal 134 -- 3.3. Eligibilidade para a tributação fiscal 136 -- 3.4. Política fiscal e medidas de controlo orçamental 136 -- 4. Funcionários públicos 141 -- 4.1 Hachamim 141 -- 4.2 Hazanim 154 -- 4.3 Robissim 154 -- 4.4 Sochetim e bodequim 161 -- 4.5 Samashim 162 -- 4.6 O escrivão 163 -- 5. Instituições religiosas e educativas 165 -- 5.1. A sinagoga 165 -- 5.1.1. Administração dos assuntos sinagogais 168 -- 5.1.2. Legislação sobre a conduta e a ordem dentro da -- sinagoga 170 -- 5.1.3. Legislação sobre os moços na sinagoga 174 -- 5.2. Talmud Torah - a escola elementar da nação 176 -- 5.2.1. Estatutos da Talmud Torah 177 -- 5.2.2. Evolução da Talmud Torah - Conflitos e reformas -- entre 1652-1682 180 -- 5.2.3. Conflitos metodológicos em torno da orientação -- pedagógica 184 -- 5.3. 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Assistência Social e Instituições Caritativas 229 -- 7.1. Introdução 229 -- 7.2. Assistência prestada por instituições caritativas 230 -- 7.2.1. A Hebra de Bikur Holim 230 -- 7.2.2. A Guemillut Hassadim 233 -- 7.2.3. A irmandade Ets Haim 235 -- 7.3. Assistência prestada pelo Mahamad 237 -- 7.3.1. O rol dos tamidim 237 -- 7.3.2. Os selos de peamim e outras contribuições regulares 238 -- 7.3.3. Contribuições para a Terra Santa, cativos e -- calamidades 240 -- 7.3.4. Socorros, adiantamentos e empréstimos 244 -- 7.3.5. Subsídios de viagem 245 -- 7.3.6. Subsídios para casamentos 246 -- 7.3.7. Distribuição de roupa para os pobres 248 -- 7.3.8. Enjeitados e Órfãos 249 -- 7.3.9. Assistência aos pobres vergonhosos 253 -- 7.3.10.Assistência aos Forasteiros 253 -- 7.4. As migrações forçadas 255 -- 7.5. Actividade caritativa promovida por particulares 258 -- 7.6. Actividade caritativa promovida por sociedades privadas - -- análise de um caso particular 261 -- 7.7. A reorganização da assistência comunitária após 1666-67 263 -- 7.8. Considerações Finais 266 -- III - ORTODOXIA E MORALIDADE -- 1. Disciplina social 271 -- 1.1. O herem em Hamburgo - uma análise geral e comparativa 271 -- 1.2. Tendências e padrões dos registos criminais 280 -- 1.3. Encarceramento no Rasphuis 283 -- 1.4. Detecção e avaliação da culpabilidade 285 -- 1.5. O "arrependimento" 285 -- 2. As mulheres e a disciplina comunitária 287 -- 2.1. Casos de transgressões envolvendo mulheres 288 -- 2.2. Cooperação, negociação e manipulação - O Mahamad como -- instância de poder 292 -- 2.3. Considerações finais 294 -- 3. Esfera Doméstica e vida Familiar 295 -- 3.1. Extensão da regulamentação comunitária aos costumes, ritos e -- tradições populares 295 -- 3.1.1 Legislação sobre os festivais religiosos - Simchat Torá -- e Purim 296 -- 3.1.2. As cerimónias do ciclo de vida judaico - a nomeação -- do recém-nascido, o beretiot, e o casamento 298 -- 3.2. Extensão da regulamentação comunitária às prerrogativas -- familiares 302 -- 3.2.1. A institucionalização do matrimónio - os regulamentos -- comunitários 302 -- 3.2.2. Testamentos, heranças e quetubot 305 -- 3.2.3. Os casamentos clandestinos 306 -- 3.2.4. O «acunhadar» em Livorno, Amesterdão e Hamburgo -- - três atitudes face à lei e ao costume religioso 309 -- 3.2.5. Casamento de um negro com uma portuguesa 311 -- 3.2.6. Regulamentação comunitária em torno do divórcio 312 -- 3.2.7. O divórcio - processo e consequências 314 -- 3.2.8. Vida conjugal, violência doméstica e deveres dos -- maridos 315 -- 3.3. Considerações finais 317 -- 4. Transgressões e ofensas puníveis pelos estatutos da nação 319 -- 4.1. A guarda do Shabat e restantes feriados religiosos 319 -- 4.2. Jogos e apostas em dias festivos e jejuns 321 -- 4.3. "Desaforos e ynsolencias" de moços e mancebos da nação 322 -- 4.4. Circuncisões a gentios 326 -- 4.5. Corte da barba com navalha 327 -- 4.6. Escrúpulo nos banhos 329 -- 4.7. "Pecados de assentamento" com goias da terra 330 -- 4.8. O Baal Teshuvah e as viagens às "Terras de idolatria" 332 -- 4.9. Os "tratos simulados" e a especulação 334 -- 4.10.Tratos ilícitos da moeda 335 -- 4.11. "Tratos subreptícios" e o problema de imagem 337 -- 4.12.Os "abomináveis pecados" de malsinaria 341 -- 4.13.O flagelo dos roubos 344 -- 4.14.Agressões, facadas, ameaças e palavras injuriosas 345 -- Conclusão 349 -- Anexos 357 -- Critérios de transcrição de documentos manuscritos 357 -- 1. Unificação congregacional de 1652 (Talmud Torah, Keter Torah, -- Neve Shalom e Magen David) 358 -- 2. Estatutos fundadores da congregação única Bet Israel 359 -- 3. Estatutos fundadores da escola da comunidade - Talmud Torah 364 -- 4.
Privilégios e obrigações da irmandade Guemillut Hassadim 367 -- 5. Fundação da irmandade privada Ets Haim e sua consequente -- incorporação na congregação geral 369 -- 6. Finta Geral de 1656 370 -- 7. Finta Geral de 1658 372 -- 8. Direito da Nação de 1652 373 -- 9. Excertos no livro protocolar em referência a Sabbatai Zevi 374 -- 10. Desacato na sinagoga e cisma da família Lima / Condições da sua -- reentrada na congregação geral 378 -- Referências Bibliográficas 385 -- 1.
Fontes 385 -- 1.1. Fontes Manuscritas 385 -- 1.2. Fontes Impressas 386 -- 2. Bibliografia 389 -- 2.1. Guias Documentais, Bibliografias, Dicionários, -- Enciclopédias, Genealogias e catálogos de exposição 389 -- 2.2.
Estudos 390 -- Índice de Pessoas 405.
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The political and economic rise of this small but influential community of New Christian bankers and merchants is analysed against the backdrop of its institutional dynamics, in an overall perspective never before conceived. The political, religious, economic, legal, charitable and disciplinary history of the community is thus explored through the analysis of the protocol books of the Portuguese Nation of Hamburg, written between 1652 and 1682. This is the intimate and fascinating journey of their everyday lives, hopes and challenges, as brought to us by their leaders.</subfield></datafield><datafield tag="546" ind1=" " ind2=" "><subfield code="a">In Portuguese.</subfield></datafield><datafield tag="505" ind1="0" ind2=" "><subfield code="a">Prefácio 15 -- Nota sobre a terminologia 17 -- Glossário de termos 19 -- Introdução 23 -- Objectivo e organização do trabalho 23 -- Estado da Arte 26 -- Fontes 30 -- I - CONTEXTO HISTÓRICO -- 1. A Diáspora Sefardita Ocidental 35 -- 1.1. Expulsão, perseguição e estigma 35 -- 1.2. A Diáspora dos Homens da Nação 37 -- 1.3. Características económicas, culturais e religiosas da Nação 42 -- 2. História do estabelecimento português em Hamburgo (Séc. XVII) 45 -- 2.1. Os primeiros cristãos-novos até ao contrato de residência de 45 -- 2.2. Contrato de residência de 1617 49 -- 2.3. Fundação da comunidade e criação de estruturas religiosas 51 -- 2.4. Reacção à dissidência religiosa 57 -- 2.5. Consolidação e desenvolvimento económico (1620-1640) 61 -- 2.6. Negociações para o contrato de 1623 62 -- 2.7. Queixas contra os judeus portugueses após o contrato de 1623 64 -- 2.8. Negociações para o contrato de 1650 66 -- 2.9. Apogeu económico e cultural (1640-1670) 68 -- 2.10.Imagem e apresentação dos portugueses em Hamburgo 74 -- 2.11.Projectos para a construção da sinagoga geral 77 -- 2.12.O fervor sabatianista em Hamburgo 81 -- 2.13.Últimos anos - declínio e crise (1670-1697) 86 -- II - O KAHAL E A SUA ORGANIZAÇÃO -- 1. A liderança comunitária 91 -- 1.1. O Mahamad 91 -- 1.2. Funções do Mahamad 94 -- 1.3. Indivíduos e famílias mais representados no Mahamad 100 -- 1.4. Critérios de selecção do Mahamad 105 -- 1.5. A junta grande e os velhos 106 -- 2. Dissolução congregacional e centralização política (1652-1682) - O -- trajecto particular da comunidade portuguesa de Hamburgo 109 -- 2.1. O rasto da clandestinidade e do confinamento 109 -- 2.2. Afiliações congregacionais antes e depois do acordo de -- unificação 111 -- 2.3. Identidade congregacional e distinção familiar 116 -- 2.4. Processo eleitoral e composição do Mahamad: Oligarquia vs. -- Democracia 120 -- 2.5. O caso Lima-Curiel e o caminho para a democratização 123 -- 2.6. O vácuo religioso e o impulso para a oligarquia 126 -- 3. Administração financeira 131 -- 3.1. Receitas do kahal 131 -- 3.2. Despesas do kahal 134 -- 3.3. Eligibilidade para a tributação fiscal 136 -- 3.4. Política fiscal e medidas de controlo orçamental 136 -- 4. 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